• Banco de embriões

    Procedimento que consiste na produção de embriões através de fertilização in vitro. Estes embriões são posteriormente criopreservados e armazenados para serem usados mais tarde. Este processo pode demorar um mês a ser completado.

  • Banco de esperma

    É o processo de recolha e criopreservação de espermatozoides para uso futuro.  

  • Banco de ovócitos

    Processo que consiste na recolha de ovócitos de uma mulher após esta ter sido submetida a estimulação hormonal. Apesar de ser um procedimento semelhante ao banco de embriões, os ovócitos não são fecundados antes de serem criopreservados. Esta é, assim, uma boa opção para mulheres que não têm um parceiro masculino e que não pretendem utilizar esperma de um dador. Este processo pode demorar um mês a ser completado.  

  • Banco de tecido testicular

    É o processo em que o tecido testicular, incluindo as células que produzem esperma e o esperma em si, é recolhido e criopreservado.  

  • Bifosfonatos

    Os bifosfonatos são fármacos que podem diminuir ou cessar a atividade de células que destroem o osso e assim preservar a densidade e robustez ósseas e reduzir o risco de fratura. Os bifosfonatos são geralmente usados para prevenir e tratar a osteoporose.  

  • Bioengenharia

    A bioengenharia é uma área de conhecimento na qual os princípios da engenharia são aplicados à biologia e medicina.  

  • Bioética

    A bioética é o estudo dos aspetos éticos em ciência e medicina.  

  • Bioeticista

    Um bioeticista é um indivíduo que estuda os aspetos morais e éticos relacionados com os avanços biológicos na ciência e na medicina.  

  • Biomaterial

    Um biomaterial é um material natural ou sintético que é utilizado para uma aplicação biológica. Por exemplo, os componentes de uma articulação artificial são biomateriais.
     

  • Bisfenol A

    O bisfenol A (BFA) é um químico industrial e disruptor endócrino, utilizado no fabrico de certos plásticos e resinas desde a década de 60. Permanece controverso devido ao seu potencial de contaminar os alimentos e bebidas a partir dos recipientes fabricados com este químico. Tem ainda a capacidade de se introduzir no organismo quando se manipulam produtos que o contêm. Os estudos em roedores demonstraram que a exposição ao bisfenol A pode interferir com a função reprodutora.  

  • Blastocisto

    O blastocisto é um embrião com cerca de 116h (dia 5), com uma estrutura bem definida onde se observa a trofoectoderme e a massa celular interna. A trofoectoderme irá dar origem à placenta, enquanto que a massa celular interna irá dar origem ao embrião/feto. Os blastocistos podem ter várias classificações dependendo do seu estádio (de inicial a eclodido), com o número e definição da massa celular interna bem como o número de células que constitui a trofoectoderme.  

  • Blastómero

    Os blastómeros são as células que constituem o embrião pré-implantatório. São estas células que são utilizadas para o conhecido diagnóstico pré-implantação (DPI), em que é removido um blastómero dos que constituem o embrião que se quer avaliar e é feito um teste genético de modo a detetar anomalias genéticas que o embrião possa ter.  

  • Camada germinativa primordial

    São três as camadas germinativas primordiais: a ectoderme, a endormerme e a mesoderme. As células germinativas primordiais não são relacionadas com estas camadas, contudo, todas estas células derivam da massa celular interna do embrião.  

  • Cancro

    Tumor caracterizado por uma população de células que cresce e se divide de forma anormal e não controlada, invadindo e destruindo tecidos adjacentes, podendo igualmente disseminar à distância.
     

  • Cancro do ovário

    Neoplasia (tumor maligno) com origem no ovário, estrutura responsável pela produção de óvulos e secreção de hormonas na mulher.  

  • Capacitação

    A capacitação é uma reação de maturação que ocorre no espermatozoide, sendo fundamental para a fecundação. In vivo, a capacitação ocorre no trato reprodutor feminino, sendo induzida por componentes como a albumina. Contudo podemos mimetizar a capacitação in vitro, adicionando os componentes indutores necessários aos meios de cultura de espermatozoides. A capacitação, que também é dependente da temperatura, é caracterizada por inúmeros eventos celulares que irão permitir ao espermatozoide a aquisição de motilidade hiperativa (necessária para a penetração no oócito), bem como que ocorra a reação acrossómica.  

  • Cariótipo

    Refere-se ao número e estrutura dos cromossomas numa célula. Para obter um cariótipo os cromossomas são observados e analisados durante a metafase da divisão celular, pelo que a determinação do cariótipo de um indivíduo exige cultura celular para permitir a observação de um maior número de células nesta fase do ciclo celular. As amostras a estudar são cultivadas em meios apropriados. A divisão celular é interrompida em metafase e em seguida as células são sujeitas a um choque osmótico, fixadas, estendidas em lâminas, coradas por diferentes técnicas e observadas ao microscópico. Os pares de cromossomas serão posteriormente identificados e dispostos por ordem descendente de tamanho. O estudo do cariótipo permite a deteção de anomalias incluindo defeitos estruturais dos cromossomas e aneuploidias. Por exemplo, na Trissomia 21, também conhecida como Síndrome de Down existem três cópias do cromossoma 21 ao contrário das duas cópias que estão presentes nas células euploides.  

  • Caspases

    As caspases são um tipo de proteases, ou classe de enzimas que decompõe outras proteínas. As caspases estão envolvidas na iniciação e execução de apoptose (morte celular programada). As caspases transmitem sinais intracelulares, através de uma “cascata de caspases” na qual uma caspase cliva uma segunda caspase e esta clivagem ativa a segunda caspase. Uma vez ativada, a segunda caspase pode decompor outras caspases (ativando-as) ou outros ligandos.  

  • Cauda

    A cauda do esperma, ou flagelo , move-se de uma maneira que impulsiona o esperma e permite que ele se mova após ser depositado no aparelho reprodutivo.
     

  • Células corticotróficas

    As células corticotróficas são células especializadas da hipófise anterior que produzem a hormona corticotrofina.
     

  • Células da granulosa

    As células da granulosa são as células que rodeiam o oócito no folículo. Estas células têm como funções a proteção e o suporte do gâmeta feminino necessários para o seu desenvolvimento. São estas células que posteriormente dão origem às células do cumulus, tendo também um papel predominante da regulação hormonal dos processos que ocorrem na gónada feminina.  

  • Células da teca

    As células da teca são células somáticas presentes no folículo em desenvolvimento. Estas células situam-se externamente à camada de células da granulosa. Quando ocorre a ativação dos folículos, na fase secundaria do desenvolvimento, as células da teca são recrutadas para se diferenciarem. Quando estão ativas, estas células produzem androgénios que são cruciais, durante a maturação folicular, para a comunicação hormonal entre as células da granulosa e os oócitos. As células da teca também protegem o folículo em desenvolvimento, dando suporte estrutural e vascular até á ovulação. Após a ovulação as células da teca tornam-se a origem e suporte hormonal para a gravidez.  

  • Células de Leydig

    Células de Leydig são células testiculares que produzem a testosterona em resposta à hormona luteinizante (LH) da hipófise. Encontram-se no espaço intersticial dos testículos, entre os túbulos seminíferos.  

  • Células de Sertoli

    Células de Sertoli são células somáticas (células não germinativas ) dentro dos túbulos seminíferos dos testículos que suportam as células germinativas durante o seu desenvolvimento , proporcionando-lhes nutrientes e fatores de crescimento.  

  • Células do cumulus

    As células do cumulus são uma das classes das células da granulosa que envolvem o oócito, mesmo durante a ovulação. Sabe-se que têm um papel predominante na comunicação bidirecional com o oócito e possuem inúmeras funções, tais como a coordenação do desenvolvimento folicular e a proteção e maturação do oócito. As células do cumulus são uma das barreiras que o espermatozoide tem de passar para que ocorra fertilização. Rotineiramente, ao conjunto oócito e células do cumulus designa-se por complexo cumulus-oócito. Em algumas das técnicas de reprodução medicamente assistida (ICSI) estas células são removidas.  

  • Células estromais

    As células estromais são células de tecido conjuntivo. Os tipos mais comuns são os fibroblastos, as células do sistema imunológico, os pericitos, as células endoteliais e as células inflamatórias. São mais frequentemente associadas ao sistema hematopoiético, à mucosa uterina (endométrio), à próstata, ao ovário e a outros órgãos.  

  • Células gonadotróficas

    As células gonadotróficas são células especializadas da hipófise anterior que produzem as gonadotrofinas, FSH e LH.  

  • Células lactotróficas

    São células da hipófise anterior que produzem prolactina.
     

  • Células somáticas

    As células somáticas são células diploides que formam todos os órgãos e tecidos do organismo. Em contraste, as células germinativas e as células estaminais não são células somáticas.  

  • Células tireotróficas

    As células tireotróficas são células especializadas da hipófise anterior que produzem a hormona tíreo- estimulante. 

  • Ciclo do estro

    O ciclo do estro, extensivamente estudado em roedores, refere-se às alterações cíclicas que ocorrem no aparelho reprodutor feminino e na sua recetividade sexual. Este ciclo é muitas vezes relacionado com o ciclo menstrual em humanos. O ciclo do estro divide-se em 4 fases distintas: proestro, estro, metestro e diestro – cada uma caracterizada por fisiologia distinta bem como por distinta morfologia e comportamento animal. O proestro é a porção do ciclo em que os ovócitos atingem a plena maturidade no interior dos folículos. O exame externo dos genitais femininos revela uma vulva edemaciada e a vagina aberta.O estro é a fase do ciclo em que ocorre ovulação. A vagina permanece aberta e, nesta fase, as fêmeas apresentam recetividade máxima aos machos. O metestro é a fase em que o óvulo maduro se movimenta ao longo das trompas de Falópio e a vagina está fechada. Se ocorrer copulação e fertilização, inicia-se uma gravidez. Se tal não acontecer, inicia-se a fase do diestro, a fase final do ciclo na qual os óvulos não fecundados são eliminados e a vagina permanece fechada. Durante este período, uma nova coorte de folículos inicia um crescimento rápido de forma a preparar a ovulação do novo ciclo.  

  • Ciclo menstrual

    O ciclo menstrual é o ciclo recorrente de alterações fisiológicas que ocorrem em mulheres e em outros primatas em idade reprodutiva. Resulta da ação coordenada de hormonas produzidas a nível do cérebro e hipófise e que atuam a nível dos ovários e do útero, coordenando a ovulação e a fecundação. Hormonas como a FSH, LH e activina produzidas a nível da hipófise respondem e controlam a secreção de estrogénios, progesterona e inibina pelo ovário. Estas hormonas atuam também na preparação do útero para a implantação. Se não ocorrer a implantação, ocorre a descamação endometrial, conhecida como menstruação.  

  • Cílios

    Projeções finas existentes na trompa de Falópio que se movem no sentido de permitirem a condução do ovócito do ovário ao útero.  

  • Citocinese

    No final da divisão celular (tanto na meiose como na mitose) após a separação dos cromatídeos, e de forma a originar células-filhas semelhantes, ocorre a citocinese. A citocinese não é mais do que a divisão do citoplasma de uma dada célula de forma a originar duas células idênticas e funcionais, que ocorre no final da telofase. Forma-se um anel contráctil na célula, que comprime o citoplasma até que ocorra a separação das células.  

  • Clítoris

    Órgão eréctil do aparelho sexual feminino, homologo do pénis no homem. Localiza-se na vulva, acima da uretra e contém diversas terminações nervosas.
     

  • Clivagem

    No embrião, a clivagem refere-se às primeiras divisões mitóticas, que têm início pouco depois da fertilização e que transforma o zigoto unicelular num embrião multicelular. Até ao estádio de blastocisto, a clivagem apenas aumenta o número de células no embrião e não o tamanho do mesmo.  

  • Clutch

    Refere-se a todos os oócitos que são produzidos ao mesmo tempo. Nos roedores pode-se verificar uma “clutch” de complexos cumulus-oócitos no oviduto, durante a ovulação.
     

  • Cohosh preto ou Erva de S. Cristóvão

    É uma planta medicinal utilizada no tratamento de sintomas da menopausa tais como afrontamentos, alterações de humor e secura vaginal. A investigação é inconclusiva no que diz respeito à sua efetividade.  

  • Colo do útero

    Trata-se de uma estrutura em forma tubular, localizada na zona terminal do útero e que se estende à vagina. Durante o parto, o colo do útero dilata de forma a permitir a passagem do feto. Na citologia do colo (Papanicolau) são colhidas células do colo para deteção de lesões pré malignas.
     

  • Coloração de hematoxilina-eosina

    A coloração de hematoxilina-eosina é o processo pelo qual os reagentes hematoxilina e eosina são utilizados para visualizar a morfologia em cortes de tecido. A hematoxilina cora de azul o núcleo celular, enquanto a eosina cora as restantes estruturas celulares de rosa/vermelho.  

  • Colostro

    Conhecido como o “primeiro leite”, o colostro é a primeira forma de produção láctea da mama, antes da produção de leite. Nos humanos é produzido a partir da fase final da gravidez e contém diversos anticorpos que conferem imunidade passiva. O colostro é muito rico em proteínas, anticorpos, fatores de crescimento e vitamina A. Em comparação com o leite contém menor quantidade de hidratos de carbono, lípidos e potássio.  

  • Contracetivo

    Medicamento, químico, dispositivo ou barreira cuja utilização previne a ocorrência de gravidez.  

  • Contrações de Braxton Hicks

    As contrações de Braxton Hicks são contrações uterinas irregulares que são frequentes no terceiro trimestre de gravidez. Habitualmente são descritas como um desconforto limitado à zona abdominal inferior. Estas contrações não resultam em trabalho de parto e habitualmente desaparecem com repouso.  

  • Cordão umbilical

    O cordão umbilical é um órgão fino que liga o feto à placenta. Contém duas artérias e uma veia que facilitam o transporte de oxigénio e de nutrientes para o feto. Também transporta os produtos tóxicos de volta para a placenta para serem filtrados na circulação materna.  

  • Córion

    Camada transparente, fibrosa, resistente à tração e que no interior da cavidade uterina se encontra aderente à decídua. A partir das 14 semanas adere ao âmnios constituindo as membranas fetais.  

  • Corpo polar

    O corpo polar (ou globo polar) é o produto da divisão assimétrica, que ocorre durante a meiose feminina. Relativamente ao oócito, em ambas as partes da meiose, ocorre a extrusão de um corpo polar, o que resulta, no final da meiose, em dois corpos polares e um oócito haploide. Os corpos polares possuem o ADN resultante da meiose, permitindo a redução do ADN do oócito. Ainda assim, o oócito contém os componentes necessários para suportar a futura fertilização e o desenvolvimento embrionário.  

  • Corpus albicans

    O corpus albicans é o resultado da degeneração do corpus luteum, em que ocorre a formação de tecido conjuntivo e colagénio, processo ao qual se denomina luteólise. É possível verificar que este processo ocorreu devido ao facto de que o que resta do corpus albicans forma uma cicatriz branca e fibrosa no ovário, que persiste por vários meses. 

  • Corpus luteum

    O corpus luteum (corpo lúteo ou corpo amarelo) é uma estrutura endócrina temporária, que se forma após a libertação do oócito maduro do folículo ovárico. É responsável pela produção de progesterona, estradiol e inibina A, bem como pela regulação da libertação da hormona libertadora de gonadotrofinas (GnRH), da hormona folículo-estimulante (FSH) e hormona luteinizante (LH). O corpo lúteo é composto por células da teca e da granulosa e é o precursor do corpus albicans, caso o oócito não seja fertilizado.  

  • Córtex da suprarrenal

    Parte externa da glândula de cor amarelada. Subdivide-se em três regiões, cada uma sendo responsável pela produção de uma diferente classe de hormonas. A zona glomerulosa é a mais exterior e produz minerolocorticóides como a aldosterona. A zona fasciculada é a zona intermédia e produz glucocorticoides, como o cortisol, que intervém no controlo metabólico. A zona mais interna é a zona reticular e produz androgénios. Considerando que as gónadas produzem uma quantidade muito superior de androgénios, a suprarrenal é considerada um local secundário de produção de androgénios.  

  • Criopreservação

    O processo que possibilita o armazenamento/conservação de células, tecidos ou órgãos é denominado por criopreservação. Este processo ocorre a temperaturas muito baixas de forma a permitir que, após a descongelação, estas estruturas estejam bem conservadas e funcionais. A criopreservação é utilizada para preservar gâmetas, tecidos e embriões (no caso da preservação da fertilidade) ou quando existem embriões excedentários após um tratamento com técnicas de procriação medicamente assistida, de modo a poderem ser transferidos posteriormente.  

  • Criopreservação de ovócitos

    Trata-se de uma técnica de congelação de ovócitos possibilitando a preservação da fertilidade a mulheres com diagnóstico de cancro antes de tratamentos de quimio ou radioterapia. A criopreservação de ovócitos é alternativa à criopreservação de embriões evitando a necessidade de fecundação, nos casos em que a mulher não tenha parceiro ou em que a limitação reprodutiva não seja aceitável para a paciente. A criopreservação de ovócitos implica a estimulação hormonal para promover o crescimento e maturação de múltiplos ovócitos maduros, a sua recolha do ovário, a sua congelação e o seu armazenamento por um determinado período de tempo. No futuro, estes ovócitos poderão ser usados para fecundação com esperma do parceiro de forma a obter uma gravidez. 

     

  • Criopreservação de ovócitos por motivos “sociais”

    É uma forma de preservação da fertilidade que permite às mulheres saudáveis criopreservar os seus ovócitos para utilização no futuro. As técnicas e procedimentos são os mesmos usados na criopreservação convencional de ovócitos, utilizada em pacientes com cancro. Implica a estimulação hormonal dos ovários através de medicação injetável de forma a promover o crescimento de vários folículos, a realização de um procedimento cirúrgico para obtenção dos ovócitos, a sua rápida congelação e o seu armazenamento por um determinado período de tempo. Futuramente, os ovócitos podem ser descongelados e utilizados para fertilização in vitro (FIV) de forma a obter embriões que podem ser transferidos para o útero e resultar, eventualmente, numa gravidez.  

  • Criostato

    Um criostato é uma câmara de baixas temperaturas que contem um micrótomo, usado para preparar secções finas de tecido criopreservado. O tecido é normalmente mantido a uma temperatura de - 20°C.  

  • Cromatídeo

    O cromatídeo é uma porção (metade) do cromossoma replicado. O centrómero é o responsável pela junção de dois cromatídeos, até à anafase, em que ocorre a separação dos cromatídeos.  

  • Cromatina

    A cromatina é um complexo organizacional de ácidos nucleicos, constituído por ADN e proteínas, que possibilita a forma compacta dos cromossomas. A cromatina possibilita proteção do material genético bem como a regulação da transcrição e atividade dos genes.  

  • Cromossoma

    O cromossoma é uma estrutura constituída por ADN, ou seja uma forma de armazenamento do material genético. O ADN é organizado em cromossomas no início da meiose ou mitose, de forma a preparar a divisão celular.  

  • Cromossoma sexual

    Os cromossomas sexuais são um tipo de cromossoma que determina o sexo e as características sexuais de um organismo. Nos mamíferos, o sistema XY determina o sexo: as mulheres possuem dois cromossomos X e os homens têm um cromossoma X e um cromossoma Y.  

  • Cultura de tecidos

    A cultura de tecidos (ou a cultura de células) é a manutenção de um tecido ou de células num ambiente externo ao organismo, tipicamente utilizando um meio artificial como fonte de nutrientes.  

  • Falência ovárica prematura

    A falência ovárica prematura, também conhecida como menopausa precoce, é caracterizada pela ausência de ovulação devido à redução ou ausência de folículos nos ovários de mulheres com idade inferior a 40 anos. Conduz a infertilidade ou subfertilidade e pode resultar de anomalias genéticas, remoção cirúrgica dos ovários ou ser secundária a tratamentos de radioterapia ou quimioterapia.  

  • Farmacoperone

    Uma chaperone farmacológica (ou farmacoperone) é uma pequena molécula que entra nas células e serve como um andaime molecular, a fim de fazer com que as proteínas mutantes enrolem e sejam encaminhadas corretamente no interior da célula. A mutação de proteínas leva muitas vezes a uma configuração molecular incorreta, o que resulta num encaminhamento incorreto da proteína dentro da célula. Assim, as moléculas mutantes podem manter um funcionamento adequado, mas em partes da célula onde a função é inadequada, ou mesmo deletéria, à função da célula. As proteínas mal enroladas são normalmente reconhecidas pelo sistema de controlo de qualidade da célula e retidas (e muitas vezes destruídas ou recicladas) no retículo endoplasmático. As farmacoperones corrigem o enrolamento de proteínas deformadas, permitindo-lhes passar através do sistema de controle de qualidade da célula e serem corretamente encaminhadas. Uma vez que mutações muitas vezes causam doenças, provocando o enrolamento ou encaminhamento incorretos das proteinas, as farmacoperones são potenciais agentes terapeuticos, uma vez que têm a capacidade de reparar esses defeitos.  

  • Fase folicular

    Fase do ciclo menstrual na qual o folículo ovárico se desenvolve e amadurece. Esta fase do ciclo menstrual tem início na menstruação e termina na ovulação, sendo caracterizada por um aumento progressivo na produção de estrogénios.  

  • Fase lútea

    A fase lútea é a fase do ciclo menstrual em que se forma o corpo lúteo. Começa com a ovulação e termina com o início da menstruação. A fase lútea é caracterizada por um aumento gradual dos níveis de progesterona.
     

  • Fator de necrose tumoral

    O fator de necrose tumoral (TNF) é uma família de citoquinas (moléculas de sinalização) que sinalizam por ligação a dois recetores específicos. O recetor TNF de tipo I e o recetor TNF de tipo II. A ativação da sinalização por TNF controla a sobrevivência, morte, proliferação e diferenciação celulares. Esta via é, portanto, responsável pelo desenvolvimento, organização e homeostasia de muitos tecidos, incluindo a mama e o sistema nervoso.
     

  • Fecundação

    Evento que ocorre aquando da união do espermatozoide ao ovócito para produzir um zigoto. Durante a fecundação normal as células haploides femininas e masculinas fundem-se numa célula diploide.  

  • Fecundidade

    Termo que se refere ao potencial de conceber uma criança viva por ciclo menstrual.  

  • Fertilidade

    Capacidade para obter uma gravidez.  

  • Fertilização in vitro

    Fertilização in vitro (FIV) é uma técnica de reprodução assistida na qual o ovócito e os espermatozoides são juntos fora do organismo humano, de forma a que a fecundação possa ocorrer. Os embriões obtidos podem ser transferidos para o útero ou criopreservados para uso futuro.
     

  • Feto

    Nos humanos, o termo é utilizado para descrever o organismo em desenvolvimento a partir da oitava semana de desenvolvimento pós fecundação.
     

  • Fímbrias

    Projeções terminais das trompas de Falópio cuja função é facilitar a captação do ovócito para a trompa.  

  • Fixação

    A fixação é o processo que permite conservar tecidos por métodos químicos de forma a preservar a sua estrutura.  

  • Folículo antral

    O folículo antral (ou folículo de Graaf) é o estádio folicular ovárico mais maduro, produto de cada ciclo menstrual. Podemos dizer que o folículo antral é constituído por um oócito totalmente desenvolvido, na fase da meiose metafase II, pronto a ser fecundado, rodeado por células foliculares e que possui uma cavidade cheia de líquido folicular denominada por antrum. Dada esta característica, este folículo pode ser distinguido devido ao seu elevado diâmetro.  

  • Folículo ovárico

    O folículo ovárico é a unidade funcional do ovário que é composto pelo oócito rodeado de células somáticas (estando incluídas as células da teca e da granulosa). As células somáticas deste folículo têm sobretudo uma função endócrina, em que produzem hormonas importantes para o desenvolvimento do oócito. As células somáticas, em particular as células da granulosa, comunicam de forma bidirecional com o oócito, através das projeções transzonais, sendo estas comunicações essenciais para o crescimento do oócito durante a oogénese. O oócito maturo é libertado do folículo por consequência da indução hormonal. Este evento acontece durante a ovulação.  

  • Folículo primário

    O folículo primário (ou primordial) é um folículo imaturo, constituído pelo oócito rodeado por apenas uma camada de células somáticas de suporte (células da granulosa).  

  • Folículo primordial

    A fase do folículo primordial (ou primário) é a mais imatura, relativamente ao desenvolvimento folicular ovárico. O folículo primordial consiste num oócito rodeado por uma camada de células somáticas (as células da granulosa).  

  • Folículo secundário

    O folículo secundário é um folículo em maturação. Este consiste num oócito rodeado por duas ou mais camadas de células somáticas de suporte (células da granulosa).
     

  • Foliculogénese

    A foliculogénese, que ocorre na gónada feminina, é o processo de desenvolvimento folicular ovárico. Este processo permite a maturação do folículo. Neste processo o folículo primordial é maturado até folículo de Graaf, que é libertado na ovulação, passando por outras fases como o primário, secundário (ou pré-antral) e antral. A foliculogénese, tal como a oogénese e a espermatogénese, é regulada por hormonas. O declínio do número de folículos aumenta com a idade da mulher.  

  • Folistatina

    A folistatina é uma proteína que se liga à hormona activina. É produzida no ovário e na hipófise. É uma das várias proteínas que regula a secreção de FSH através do controlo da hormona ativadora activina.
     

  • Fuso

    O fuso ou fuso acromático é uma estrutura constituída por microtúbulos que tem a capacidade de contrair e mover os cromossomas para pólos opostos, durante a divisão celular.
     

  • Eclosão assistida

    A zona pelúcida envolve o embrião em desenvolvimento desde a saída das trompas de Falópio até ao útero. De forma a possibilitar a implantação do embrião no endométrio, esta camada protetora dissolve-se (processo natural denominado por eclosão (hatching). Estudos sugeriram que, para uma melhor taxa de implantação de embriões provenientes das técnicas de procriação medicamente assistida, seria relevante fragilizar/romper esta barreira. A eclosão assistida é uma técnica de micromanipulação, desenvolvida em laboratório, com o objetivo anteriormente descrito (fragilizar ou romper a zona pelúcida), tanto química como mecanicamente, com o intuito de facilitar a implantação do embrião no endométrio. Esta técnica é efetuada em alguns casos de infertilidade em que a zona pelúcida se encontra com elevada resistência/rigidez.
     

  • Ectoderme

    A ectoderme é a camada exterior de células de um embrião em desenvolvimento. Durante o desenvolvimento embrionário, esta camada é formada no estádio de gástrula, podendo ser ainda subdividida em três partes. É a ectoderme que é precursora do tecido nervoso, pele, glândulas mamárias, glândula pituitária e o esmalte dos dentes.  

  • Efetor

    Um efetor é uma proteína, muitas vezes uma enzima, que se encontra no interior de uma célula que responde a estímulos hormonais e que auxilia na produção do resultado final dessa estimulação hormonal. Alguns efetores conhecidos incluem: fatores de transcrição envolvidos na alteração da transcrição genética celular, enzimas que controlam o armazenamento e recuperação da glicose intracelular, enzimas que produzem hormonas esteroides e proteínas estruturais intracelulares que controlam a forma e o movimento celulares. Estas moléculas utilizam frequentemente reservas de energia intracelular para amplificar sinais hormonais, de tal modo que a ligação de um número reduzido de moléculas hormonais conduz a uma atividade celular que seria impossível se apenas dependesse da energia produzida pela ligação dessas hormonas.  

  • Ejaculação

    A ejaculação é a libertação de sémen a partir do meato da uretra peniana durante o orgasmo.  

  • Embedding

    É o processo em que se fixa tecido numa matriz (como por exemplo parafina), que promove suporte e proteção (preservando as características da peça fixada), e que ao mesmo tempo permita manipulação futura, como no caso de ser necessário seccionar o tecido.  

  • Embrião

    O embrião é um organismo eucariota multicelular diploide. Nos humanos designa-se por embrião após a primeira clivagem e passa a ser designado por feto oito semanas após a fertilização. O processo de desenvolvimento do embrião é designado por embriogénese.
     

  • Endocrinologia

    Estudo dos órgãos endócrinos corporais e das suas secreções denominadas hormonas.  

  • Endocrinologista

    Médico especialista no diagnóstico e tratamento de doenças associadas com as glândulas corporais e produção de hormonas.  

  • Endoderme

    A endoderme é uma das camadas de células que constitui o embrião em desenvolvimento (mesoderme, ectoderme e endoderme), sendo esta a camada interna. Tal como as restantes duas camadas, a endoderme é formada no estádio de gástrula do embrião. Esta camada de células dá origem a parte do trato gastrointestinal, do trato respiratório, do sistema urinário e a parte do epitélio do sistema auditivo.  

  • Endométrio

    O endométrio é um tecido altamente dinâmico que constitui o interior da cavidade uterina. A composição celular do endométrio é modificada ao longo do ciclo menstrual normal da mulher fértil. A implantação do embrião para estabelecer a gravidez é efetuada a nível do endométrio, que constitui dessa forma o “solo” para a nidação.  

  • Endometriose

    Situação clinica na qual as células endometriais crescem fora da cavidade uterina, frequentemente em órgãos e estruturas anatómicas adjacentes. A endometriose pode ser responsável por dores pélvicas, hemorragias anormais, distorção das estruturas anatómicas e infertilidade.  

  • Ensaio de ELISA

    O ensaio de ELISA (do inglês Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) é um método usado para determinar hormonas em amostras sanguíneas. Esta técnica utiliza anticorpos que estão ligados a uma enzima. Estes anticorpos ligam-se especificamente à hormona presente na amostra. No final da reação, adiciona-se um químico e a enzima provoca uma alteração da sua cor (de transparente para azul). A quantidade de hormona na amostra é diretamente proporcional à alteração de cor.  

  • Epiblasto

    O epiblasto é a camada de células que constitui a parte superior do disco embrionário. Este provém da massa celular interna, durante a fase de blástula tardia e trofoblasto inicial. As células que constituem o epiblasto originam o embrião propriamente dito.  

  • Epidídimo

    O epidídimo é uma estrutura tubular e longa, ligada ao testículo. A sua função é permitir que espermatozoides não-móveis e incapazes de fertilização atinjam a maturidade funcional antes de passarem para os canais deferentes.  

  • Episiotomia

    Pequena incisão efetuada a nível do períneo, de forma a facilitar o parto vaginal. Pode ser realizada sob anestesia local ou regional, sendo a sua sutura realizada imediatamente após o parto.  

  • Escroto

    O escroto é uma bolsa, que consiste em pele e outras camadas, que contêm os testículos. Está localizado entre o pénis e o ânus.
     

  • Espermátide

    A espermátide é uma célula germinativa masculina haploide que completou a meiose. Imediatamente após a meiose, as espermátides são células redondas que não se assemelham a espermatozoides maduros. Devem passar pelo processo de espermiogénese nos testículos para formar estruturas como a cabeça, cauda e acrossoma e tornarem-se espermátides alongadas.  

  • Espermatócito

    O espermatócito é uma célula germinativa masculina a passar pelo processo de meiose. A recombinação de material genético entre cromossomos homólogos (crossing over) ocorre em cada espermatócito primário, que então se divide para produzir dois espermatócitos secundários haploides. Cada espermatócito secundário divide-se novamente para produzir um total de quatro espermátides.
     

  • Espermatogénese

    A espermatogénese é o processo através do qual gâmetas masculinos (espermatozoides) são formados nos túbulos seminíferos do testículo. A espermatogénese é composta por três fases: divisão mitótica de espermatogónias (proliferação), divisão meiótica dos espermatócitos para produzir espermátides (meiose) e diferenciação de espermátides arredondadas para formar espermátides alongadas (espermiogénese). As células germinativas devem permanecer em contato com as células de Sertoli durante todo o processo. Após a espermatogénese nos testículos, os espermatozoides são ainda imóveis e devem passar por outros processos de maturação no epidídimo e do trato reprodutivo feminino para que possam fecundar um óvulo.  

  • Espermatogónia

    A espermatogónia é uma célula germinativa masculina localizada ao longo da membrana basal dos túbulos seminíferos do testículo que se divide por mitose. Quando as espermatogónias deixam de se dividir por mitose e entram em meiose tornam-se espermatócitos . Existem diferentes tipos de espermatogónias em diferentes fases de diferenciação e algumas espermatogónias indiferenciadas são as células estaminais da linha germinativa masculina.  

  • Espermatozoide

    O espermatozoide é a célula reprodutiva masculina que carrega o genoma haploide do pai. Cada espermatozoide é composto por uma cabeça (que contém o núcleo), uma peça intermediária (contendo mitocôndrias ) e uma cauda flagelar. Os espermatozoides são totalmente formados quando deixam o testículo, mas devem passar por processos de maturação adicionais no epidídimo e no trato reprodutivo feminino ( capacitação ) antes que serem capazes de fertilizar um óvulo.  

  • Espermicida

    Um espermicida é uma substância que destrói o esperma. É muitas vezes usado em conjugação com outros contracetivos tais como preservativos e diafragmas para reduzir o risco de gravidez.
     

  • Espermiogénese

    A espermiogénese é parte do processo de espermatogénese. Durante a espermiogénese, espermátides arredondadas haploides mudam a sua forma e estrutura para espermátides alongadas e adquirem a especialização necessária para se tornarem espermatozoides maduros.  

  • Esteroidogénese

    A esteroidogénese refere-se ao processo de produção de hormonas esteroides, tais como o estrogénio e a progesterona. Enzimas como as aromatases são necessárias para converter os precursores hormonais em hormonas esteroides ativas.  

  • Estimulação ovárica controlada

    Tratamento farmacológico, no qual os ovários são estimulados para induzir o desenvolvimento de vários folículos de modo a serem obtidos múltiplos ovócitos, por aspiração ecoguiada. Este desenvolvimento plurifolicular associa-se a elevados níveis de estrogénios circulantes. Nalguns casos, ocorre uma resposta sistémica exagerada à estimulação ovárica, resultando num síndroma de hiperestimulação ovárica que se caracteriza por um largo espectro de manifestações clínicas e laboratoriais. É classificado como ligeiro, moderado ou grave de acordo com o grau de distensão abdominal, de aumento dos ovários e de complicações metabólicas, respiratórias e hemodinâmicas, requerendo hospitalização nas situações mais graves.  

  • Estrogénio

    O estrogénio é uma hormona esteroide feminina que é produzida primariamente nos ovários e, em pequenas quantidades, no córtex da glândula suprarrenal, testículos e placenta. O estrogénio participa na regulação e orienta o desenvolvimento sexual feminino e do sistema reprodutor.  

  • Gâmeta

    Célula reprodutiva que existe a nível masculino e feminino e que é haploide. O ovócito é o gâmeta feminino enquanto o espermatozoide é o gâmeta masculino. A fecundação ocorre quando os dois gâmetas se unem para formar o zigoto.  

  • Gametogénese

    Combinação de processos necessários para a obtenção de gâmetas. Refere-se à espermatogénese no homem e oogénese na mulher. Durante o processo de gametogénese a célula precursora diploide sofre processo de meiose para produzir células haploides. Estas células haploides sofrerão processo de diferenciação até formas maduras com capacidade para serem fertilizadas.  

  • Gástrula

    Após a formação (por gastrulação) das três camadas principais de células (mesoderme, ectoderme e endoderme) na fase de blástula, o embrião evolui para gástrula. Denomina-se então por gástrula uma das fases do desenvolvimento embrionário, após a implantação no endométrio. Após esta fase, inicia-se a o desenvolvimento de órgãos no embrião.  

  • Gastrulação

    Gastrulação é o maior evento morfogénico que ocorre durante o desenvolvimento embrionário, que organiza o plano corporal, bem como as três camadas germinativas. A partir destas camadas dá-se o início do desenvolvimento dos órgãos.  

  • Gelificação

    A gelificação corresponde ao processo de transição da fase líquida para a fase de gel. A gelificação ocorre quando uma solução de polímeros diluídos é ligada em rede de forma cruzada.
     

  • Gene

    As proteínas são as unidades funcionais da célula e são codificadas por regiões definidas do ADN. Estas regiões denominam-se genes, que são herdados dos progenitores. O Homem contém aproximadamente 20.000 genes codificadores de proteínas. O conjunto total de genes de um organismo é designado por genoma.
     

  • Género

    Refere-se ao conceito social de homem ou mulher baseado em ações, atitudes e aparência. Não reflete necessariamente as diferenças biológicas tais como o aspeto dos genitais externos ou constituição cromossómica, podendo variar em função de expectativas socioculturais específicas.  

  • Ginecologista

    Médico que foca o seu estudo na saúde da mulher, em particular, no sistema reprodutor feminino.
     

  • Glande

    A glande refere-se à extremidade do pénis. Nos homens não circuncidados a glande peniana é coberta por prepúcio, quando o pénis não está ereto.
     

  • Glândula bulbouretral

    As duas glândulas bulbouretrais (também conhecidos como glândulas de Cowper) são glândulas acessórias do aparelho reprodutor masculino, localizadas em ambos os lados da próstata. Produzem secreções que se tornam um componente do sémen.  

  • Glândula de Skene

    As glândulas de Skene, também conhecidos como glândulas uretrais, são encontradas nas mulheres e correspondem à próstata dos homens. São glândulas tubulares situadas na parte superior da vagina e adjacentes à uretra. Drenam as suas secreções para a uretra e para o meato urinário.  

  • Glândula mamária

    A glândula mamária é um órgão único que permite aos mamíferos a produção de leite para a sua descendência. Nos seres humanos, as glândulas mamárias são também denominadas de seios.  

  • Glândula pituitária

    A glândula pituitária é um órgão muito pequeno, localizado na base do cérebro, que produz e liberta hormonas (sinais) que controlam outros órgãos e processos corporais. A glândula pituitária responde a sinais do hipotálamo. A hipófise anterior é a porção anterior da glândula pituitária e segrega hormonas que controlam processos fisiológicos, incluindo o crescimento, reprodução e stress. A hipófise posterior está por trás da porção anterior e segrega hormonas que regulam o equilíbrio hídrico e as contrações uterinas durante o parto.
     

  • Glândulas uterinas

    São o compartimento epitelial glandular do endométrio que é contíguo ao epitélio luminal. As glândulas sintetizam e segregam a maior parte das proteínas e outros componentes do fluido uterino. As secreções glandulares são necessárias para a implantação do embrião.  

  • Gónada

    Glândula reprodutiva que produz os ovócitos na mulher e os espermatozoides no homem. As gónadas femininas são os ovários e as gónadas masculinas os testículos. Ambos os órgãos produzem também hormonas.  

  • Gonadotoxicidade

    A gonadotoxicidade corresponde ao dano temporário ou permanente ao nível dos ovários ou testículos após exposição a certas substâncias ou fármacos. A quimioterapia e a radioterapia agressivas utilizadas no tratamento de alguns tipos de cancro e doenças autoimunes são as causas mais frequentes de gonadotoxicidade e infertilidade subsequente.  

  • Grandes lábios

    São duas pregas cutâneas que fazem parte da vulva. A pele sobre os grandes lábios está coberta de pelos e rodeia o clitóris, a uretra e o introito vaginal.
     

  • Gravidez ectópica

    Trata-se de uma gravidez em que a implantação do embrião ocorre fora do útero, mais frequentemente a nível da trompa de Falópio. A gravidez ectópica constitui um grave risco para a grávida e pode conduzir a situações de emergência médica.  

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